Em uma das últimas postagens, sobre a corrupção no Brasil, a qual afirmei que o problema era dos brasileiros, não esperava uma "resposta" tão imediata. Na verdade, nunca acreditei que a minha geração fosse capaz de buscar por mudanças. Somos conhecidos por nossa passividade, aceitação e comodidade. Nunca buscamos por nossos direitos por nos darmos por vencidos sem ao menos termos tentado.
Há que diga que é pelos R$0,20, há quem afirme ser pela corrupção, falta de investimentos em setores essenciais - como saúde e educação - há quem é contra a Copa no país. Enfim, não importa a causa desse grupo tão heterogêneo. O que importa mesmo - e até me orgulha - é a busca pelos direitos e o exercício de uma democracia, de fato.
Eu acredito no mal necessário e a ação repressiva da polícia foi um deles. O movimento só mudou seu rumo (era apenas contra o aumento do transporte público) e atingiu tal magnitude, pois os atos violentos de quem deveria nos defender, se alastrou nas redes sociais e causou revolta. Que aliás, as redes sociais têm tido um papel sociológico no mundo, como na Primavera Árabe, que há pouco não se imaginava. Era apenas um meio de entretenimento.
Esse texto vem com um apelo: Não vamos esfriar o movimento e deixar a revolta acabar sem mudança alguma. Vamos para as ruas. Se não quiserem, vá para a janela. Se não tiverem uma janela, vista-se de verde e amarelo e mostre um sentimento de nacionalismo e patriotismo. Afinal, tais sentimentos não significam "fechar os olhos" para os problemas do país e amá-lo como é. Significa reconhecer os problemas internos e buscar solucioná-los.
E lembrem-se que as manifestações deve ser pacíficas para garantir sua legitimidade. Não se luta por DIREITOS sem exercer os DEVERES.
E não importa a sua causa, o seu motivo, pois no fim, tudo se resume em uma única causa: A busca de um país melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário